sábado, 27 de junho de 2009

o MUDE mudou...

Mais uma vez, dei um saltinho à capital!
Desta vez, aproveitei para visitar o novo MUDE – Museu do Design e da Moda, colecção de Francisco Capelo. Para quem não conhece, esta colecção foi agora inserida num espaço próprio, situado na Rua Augusta, no edifício da antiga sede do Banco Nacional Ultramarino, que vai ser recuperado para o efeito. Antes disso, parte da colecção encontrava-se no CCB.

Adorei ver a integração da colecção ao edifício ainda não reabilitado. A junção de peças de design - algumas, de uso reconhecido, outras extremamente fora de série - num espaço aparentemente em ruínas. Um projecto, na minha opinião, muito bem conseguido! Parabéns aos que o tornaram possível!

Até 1 Julho, não custa nada a quem passar lá à frente! Vale a pena! ;)

Fui despromovida...

Ora, num post lá atrás (que já não sei onde está) escrevi que quando me tratavam por Dra. Eva, parece que não estavam a falar comigo... Pois bem, agora que já me estava a habituar... eheheh... Ao telefone, sou tratada por Dra., mas quando me vêm pessoalmente, sou despromovida e passo a Menina Eva...

Não é justo. Não, não...

Se estivesse na América, trataria de pedir uma indemnização... Mas aqui em Portugal, nem me vou dar ao trabalho...

:)

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Esta noite tive um sonho...

Sonhei que ia ter um primeiro encontro com um rapaz. Não sei o que proporcionou este encontro, mas ele caminhava ao meu lado e assim íamos quando o "pouco à vontade" inicial vai, lentamente, dando lugar a um maior à vontade...
(ou seja, quando para mim mesma, a situação começa a ser normal e a aceito como tal)
Durante o longo caminho, que percorremos a pé, eu ia encontrando pessoas conhecidas. Demasiadas pessoas conhecidas. Amigas minhas que me "piscavam o olho", como se de um incentivo se tratasse e veio-me à memória uma tão sábia frase de uma delas: "não o deixes fugir...". E ele não fugia e mantinha-se "fielmente" ao meu lado.
(só eu sabia o que me ia na cabeça, porque se ele soubesse a minha confusão mental - um misto de receio, de esforço para controlo de emoções, o enfrentar de uma situação completamente nova para mim -, acredito que teria ido embora mais cedo)
Entrámos num restaurante e deparo-me com um dos meus irmãos e família a jantar numa mesa. Estavam de costas. Felizmente, consegui sair sem que me vissem. O rapaz continuava ao meu lado, sem fazer perguntas, mas lembro-me dele referir, em tom de brincadeira, que mais tarde teria de o "compensar" por estas voltas que estávamos a dar. Entretanto, verifiquei que não tinha o telemóvel e voltámos todo o caminho para trás, à sua procura. Ele encontrou-mo e então, retornámos para outro restaurante, onde pudessemos estar mais à vontade...
(num primeiro encontro tenho de ser só eu e ele, e nada de mais conhecidos pelo meio. Por algum motivo é-me fundamental ter espaço só para mim e para ele, para poder assentar ideias e perceber o que se passa na minha cabeça, assim como dar maior liberdade às minhas emoções e sentimentos)
Entrámos noutro restaurante, que tinha um primeiro andar para o qual seguimos e onde estava a sala da restauração. Ao entrar na sala, encontro novamente o mesmo irmão que tinha visto no outro restaurante, a jantar com a família e amigos. Sei que tentei novamente "fugir" sem que ninguém me visse, descendo as escadas... Mas o caminho estava agora barrado e não havia fuga possível por ali. Tive de voltar a subir. Além destas minhas fugas poderem ser, no mínimo, estranhas para o rapaz que me acompanhava, ele lá estava, e não me fazia perguntas nenhumas sobre a minha reacção de "tentativas de fuga" para que ninguém me visse, para que ninguém nos visse.
(Para que ninguém dos que me são mais próximos soubesse que também tenho desejos, que também estou neste mundo e não sou propriamente transparente - mesmo que na maioria das vezes eu pense que sim. Sim, tenho direito a poder ter alguém e sobretudo, que mereço ter alguém. Mas tenho a sensação que habituei todos à minha volta e, sobretudo, eu habituei-me à minha solidão crónica. E precisava de espaço para mudar isso, antes de passar a explicações de coisas que nem eu própia sabia como iriam acabar, nem mesmo se iriam começar)
Resignada, voltei a subir as escadas, numa esperança vã de não ser ainda descoberta. Mas nisto, o meu sobrinho vê-me e exclama um sonoro: olha a Tia Eva! E para cúmulo, noutra mesa estava o meu outro irmão, também a jantar com a familia. O meu acompanhante, parece que me leu o pensamento e afastou-se um pouco, de modo a não se notar a relação entre ambos. Lá fui falar com eles, que curiosamente não me perguntaram o que eu estava ali a fazer "sozinha"... Assim fiquei num impasse, entre o assumir o que tinha ido lá fazer... e a ver o rapaz a andar pelo restaurante, à espera que eu me decidisse. Eu levei tempo a decidir... Sei que ele apassou por mim e seguiu.

Entretanto, encontro-me a ir para o carro, sozinha, curiosamente pelas ruas de Lisboa...

A ele, nunca mais o vi.

domingo, 21 de junho de 2009

sexta-feira, 19 Junho, 20h30


... último banho no mar... e fim de uma semaninha de férias.

Não costumo ir muitas vezes à praia, mas gosto de lá ir, especialmente quando o tempo está sereno e calmo, quente e agradável. Gosto de ir e deixar-me ficar, até o sol se pôr. Gosto de imaginar a agradável sensação de liberdade, de caminhar na areia, passear à beira mar... ou simplesmente ficar sentada a contemplar o movimento das ondas e o avermelhado do céu quando o sol desce e começa a anoitecer. Para mim é dos momentos mais agradáveis que já usufruí. Mas ainda não fiquei até tão tarde como gostaria. Vou prometer a mim mesma, um dia ir sozinha e lá ficar até me apetecer, sem nada me apressar. Ficar, apenas a sentir. A imaginar. A sonhar acordada. E retardar ao máximo o regresso à realidade...

Tantas e tantas vezes tem de se partir na melhor altura... na altura ideal para ficar...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Uau!

Aconselho vivamente a todos os que gostem de História, Património, Arqueologia, e de aprender, que ganhem algum tempinho a ver os seguintes vídeos! É incrível como tudo parece estar tão escondido aos nossos olhos! Adoro estas coisas, estes locais... que fazem respirar História... arte... enfim! Farão parte de visitas obrigatórias! A não perder!


As Galerias Romanas da Rua da Prata

A Sé de Lisboa

O Aqueduto das Aguas Livres

Bairro Estrela D'Ouro

O Teatro Romano

Reservatorio da Patriarcal

Convento de Corpus Christi

Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros

Padrao do Chão Salgado

A Muralha Fernandina

Os Moinhos de Vento

segunda-feira, 8 de junho de 2009

...
















Dá que pensar, não dá?

(recebido por e-mail)

sábado, 6 de junho de 2009

Certamente...

EDUARDO PRADO COELHO - IN PÚBLICO

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como
Cavaco, Durão e Guterres.
Agora dizemos que Sócrates não serve.
O que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que
foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria-prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre
valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais
apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos
demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão
ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos
passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL,
DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras
particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa,
como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo
o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para
eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque
conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda
a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

- Onde a falta de pontualidade é um hábito;

- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo
nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem
que é "muito chato ter que ler") e não há consciência nem memória
política, histórica nem económica.

- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar
projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe
média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas
podem ser "compradas", sem se fazer qualquer exame.

- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma
criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto
a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a
criticar os nossos governantes.

- Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates,
melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um
guarda de trânsito para não ser multado.

- Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como
português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que
confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como "matéria prima" de um país, temos muitas coisas boas, mas falta
muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa
desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se
converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade
humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é
real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós,
ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o
suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima
defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas
enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar
primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve
Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a
força e por meio do terror?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a
surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os
lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente
estancados....igualmente abusados!

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone
começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento
como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam
um Messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada
poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e,
francamente, tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o
responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir)
que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de
desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI
QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO

Há uma certa razão nisto...

"Daqui a alguns anos você estará mais arrependido pelas coisas

que não fez do que pelas que fez. Então solte as amarras.

Afaste-se do porto seguro. Agarre o vento em suas velas.

Explore. Sonhe. Descubra."

(Mark Twain)

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dias...

Hoje, apetece-me mesmo partir tudo. Estou irritada. Um saco de boxe talvez ajudasse. A irritação veio de repente. Espero que também passe depressa, não tenho feitio para andar assim. E não gosto mesmo de estar assim, mas tenho todo o direito. Ralhar com todos, e levar tudo à frente. Mas depois, lá vem o ego/razão pedir para me acalmar. E só me apetece mandá-lo à merda. Às vezes canso-me de ser boazinha. A sério.
Acho que fiquei irritada com uma série de factores, em conjunto. O saco vai enchendo e depois rebenta. Espero não ter magoado ninguém. Penso que não, só me magoei a mim. Até dores de barriga, daquelas dos nervos, apanhei...

E depois, quando se anda mal, as coisas correm pior, quando na realidade deveriam correr melhor para compensar.

Mas pronto. Dizer uma asneira já me ajudou! E escrever aqui este desabafo, também.

Que o meu anjinho da guarda não fique triste comigo, eu sei que ele está aqui e me protege sempre!

Porque bem vistas as coisas, nem sou uma rapariga de azares!

terça-feira, 2 de junho de 2009

...

Tantas e tantas vezes que me apetece comunicar, mas parece que nada sai. Apetece escrever sobre tanta coisa, mas não encontro as palavras adequadas para o exprimir.

Hoje é um desses dias... apetecia-me escrever algo, mas acho que não vai ser desta.

É um dia em que apetece comunicar em silêncio, ou apenas com o olhar... ou então, um dia para assentar ideias... ou melhor ainda, um dia para não pensar em nada!