sábado, 24 de abril de 2010

E neste preciso momento...

... tive uma EXPLOSÃO de FELICIDADE!!!!!

:D

terça-feira, 20 de abril de 2010

Lost...

Estou à procura de casa para comprar... Hoje estive a ver mais algumas...
Sinto que cada vez sei menos...
Socorro...
:S

domingo, 18 de abril de 2010

Jovens sem futuro

por António Gaspar, Professor Universitário e Consultor

A qualidade do futuro de qualquer país, está na forma como no presente os seus jovens são tratados. Muito se tem falado na crise e nos seus efeitos nefastos sobre o emprego, mas gostaria de sublinhar, e para o caso português em particular, que a vergonha que se vive no mercado de trabalho vem já de muito longe. É perfeitamente legítimo que uma família, faça sacrifícios e aposte na formação e qualificação profissional dos seus descendentes, proporcionando-lhes ferramentas adequadas para uma vez no mercado de trabalho, poderem atingir um grau de desempenho sempre crescente, beneficiando com a sua produtividade a empresa para a qual trabalham e num segundo fôlego, a sua ascensão profissional. Mas afinal o que é que tem acontecido? Temos jovens licenciados desempregados, que segundo as últimas estatísticas chegarão aos 40.000 e com tendência para o crescimento. Numa segunda linha, e porque tiveram "mais sorte" temos um regimento de jovens a receber entre os 600 e os 750 euros! E depois, teremos certamente uma parte infinitesimal, que terão uma profissão que lhe retribui decentemente a forma como aportam as suas competências. Relativamente à geração dos "600" ou dos "700" ou do ‘outsourcing', é interessante observar que as empresas que contratam o preferem fazer aos ‘outsourcings' pagando, em média, quase o dobro, que estas pagam os jovens. Não me refiro de forma negativa ao negócio do ‘outsourcing', pois se existe é porque o mercado assim o determina e estas empresas aproveitam aquilo que o mercado quer. A minha visão crítica vai para as empresas que recorrem a estes ‘outsourcings': Pois se no sentido contrário, fizessem contratos directos com os jovens, com direito a férias efectivamente gozadas, subsídios de Natal e de férias, por natureza as empresas ditas de trabalho temporário nem sequer existiam, porque não registariam qualquer procura dirigida.Ao tomar esta atitude, as empresas estão a dizer de forma clara aos jovens que não têm futuro em Portugal. Qual é o jovem que com 600 ou 700 euros pode ter a "veleidade" de constituir família, de comprar uma casa ou de assumir outros compromissos normais para a sua idade? Mas a baixíssima remuneração não será tudo. Os jovens vivem permanentemente com a "espada de Demócles" sobre as suas cabeças, que é como quem diz, de uma quinzena para outra podem ver esses míseros 600 euros extinguirem-se. É este o Portugal que querem para os jovens? Portugal não tem futuro para os jovens, como o não tinha já há 5 anos e como o não terá na próxima década, se a situação não se alterar de forma radical. Eu sei que estas situações não se alteram por decreto. Alteram-se por um novo sentido de cidadania, ético e responsabilidade. E quanto mais tarde esta alteração tiver lugar, mais pobre vai ficando o nosso país. Um país em que a sua juventude não tenha oportunidades nem gosto em viver, é um país condenado. Condenado pelas elites empresariais que não souberam tratar com respeito os seus jovens, porque um salário de 600 euros com uma total precariedade à sua volta, é uma ofensa grave para os jovens filhos de uma nação. A todos esses jovens, manifesto o meu mais profundo sentido de solidariedade e faço um apelo: se o vosso país os não merece, que partam para outro local onde as vossas competências e empenho, tenham um tratamento adequado e em linha com o que merecem.


Não pude deixar de partilhar... :(

domingo, 11 de abril de 2010

Pensamento do momento...

Eu devo ser mesmo muito ingrata.
Há muito tempo que não ligo patavina ao blogue que de uma forma ou de outra, tanto contribuiu para a minha "mudança"... (sim, sinto que houve coisas que mudaram, e bastante, em mim).
Mas sei que não é ainda o momento de voltar ao local que me ajudou a crescer.

É agora a minha altura de VIVER. Não de pensar, nem de escrever sobre o assunto!*

Até breve :)

*espero não me enganar e não vir já cá amanhã, escrever um texto bem longo, eheheh É que isto de prever o futuro, pode não dar bom resultado!