Dois dias...

... em Lisboa...

Mais uma vez, lá fui eu para a cidade dos Sonhos... Desta vez a viagem foi atribulada:

Fui apresentar um trabalho que fiz... bastantes nervos, mas lá saiu... Fui das últimas a apresentar, o que significa que andei dois dias em stress, fora os dias anteriores, de preparação. Eu ando sempre a meter-me nestas coisas. Agora quero alguma liberdade, mas não tarda, sei que me vou meter noutra... Ou eu não me chamasse Eva... Não tenho cura.

Numa certa história infantil, a cinderela perdeu o sapatinho. Pois bem, meninos principes dessa cidade, ou mesmo de outra, se encontrarem uma linda blusa, há fortes probabilidades de ser minha. Não sei o que me deu, para andar a perder a roupa :P

Bebi um café, com uma pessoa especial, que há muito estava para conhecer pessoalmente, não é Segredo? Finalmente! :) (Para a próxima teremos mais tempo)

Conheci pessoalmente um senhor que precisa de um trabalho da minha esecialidade... Pois bem, eu pensava que era um senhor dos seus 40, 50 anos... Afinal sai-me um jovem, quase da minha idade! E muito interessante, por sinal! Por vezes, há surpresas boas! :)

Estive no meio da greve dos professores!

Na viagem de regresso, voltei de autocarro e sentou-se um jovem ao meu lado (ando cheia de sorte, hein?)... Dei por mim a divagar: que até poderia meter conversa com ele, pelo menos sempre se passaria melhor a viagem. Mas depois pensava que não sabia bem como deveria fazer isso... e fui pensando que, por vezes até pode ser muito simples falar com as pessoas, basta falar e depois logo se vê. Que mal pode ter? E lá fiquei nas minhas divagações... Entretanto o moço adormeceu. Claro que não se aprecebeu de nada do que ia na minha cabeça, nem do meu esforço para comunicar telepaticamente com ele! eheh (nestas viagens, temos de nos entreter com alguma coisa)
Nisto, oiço outro moço, que estava no banco mesmo atrás de mim a chamar-me. "Olha, posso conhecer-te? Como é que te chamas? És de onde? Podemos ser amigos? Qual é o teu número de telemóvel?"... É claro que a minha reacção foi um bocado estúpida, entre o bloqueio e o "deixa-me em paz"... Ao mesmo tempo, só me apetecia rir. (Mas também, o rapaz estava com pressa! O que vale é que saiu bem antes de mim, e não ficou a saber nada... eu sou terrível!)
E depois pensei que não reagi bem a uma abordagem daquelas, como de certo modo eu pensei fazer ao moço que ia ao meu lado. Também, nunca iria começar a fazer aquelas perguntas pessoais todas...
Concluindo: o meu esforço telepático foi interceptado por outra pessoa... O que me fez pensar que é uma técnica que até pode funcionar, mas precisa de algum aperfeiçoamento!

Para concluir, no final da viagem, já às tantas da noite, estava a ver que não conseguia chegar a casa... Mas pronto, tudo se resolveu!

É por estas e por outras que eu gosto de ir a Lisboa! É uma animação! eheheh

Constatação VII

Se uma coisa/situação/atitude nos parece estranha, mesmo muito estranha e não nos faz sentido nenhum, há fortes probabilidades de não ser verdade a interpretação que dela estamos a fazer...

Um fim como início...

...é mesmo assim que quero que seja!

Hoje terminei o meu trabalho na loja. (Há tempos despedi-me e hoje foi o último dia)

Certamente foi uma etapa importante e fez-me bem... Mas, já era tempo de virar a página, antecipar um desfecho inevitável e, basicamente, fazer algo que me apetece mais, que me completa mais e que vai mais de acordo ao que eu sou! Espero sentir-me mais livre, poder fazer o meu horário, o meu tempo livre, o meu tempo ocupado, à minha maneira... longe de horários fixos e definidos pelos outros. Sim. Eu funciono melhor à minha maneira. E agora estou, literalmente, por minha conta... por uns meses!

E ao novo futuro que se apresenta, cá estarei para o enfrentar! Sempre! Porque é mesmo assim que tem de ser!

E um capítulo acaba, para dar continuidade a outro...
Ou não fosse a mudança, inerente e indissociável à vida...
De facto, nem vale a pena resistir!

:D

Saudações

Um dos resultados de trabalhar numa loja sem janelas é precisamente perder a noção do tempo. Nomeadamente da manhã, tarde ou da noite. No entanto, isso não acontece apenas comigo e muitos clientes padecem do mesmo fenómeno de baralhação. De facto, há alturas em que anoitece de repente, outras em que amanhece e outras em que nunca mais anoitece. Vou dar alguns exemplos:

Caso típico 1
Situação: Eu ir trabalhar de manhã, estando habituada a trabalhar à tarde.

Eu: Boa tarde!
Cliente: Bom dia!

Caso típico 2
Situação: Perto das 12h/13h

Eu: Bom dia!
Cilente: Boa tarde!
Eu (corrigindo): Boa tarde!
Cliente (corrigindo): Bom dia!

Caso típico 3
Situação: entram vários clientes na loja, em fila:

Cliente 1: Boa tarde!
Cliente 2: Boa noite!
Eu: ...

Caso típico 4
Situação: Ao atender o cliente.
Eu: Boa tarde!
Situação: Ao despedir do mesmo cliente.
Eu: Boa noite!
(quando não é ao contrário)

Caso típico 5
Situação: 22h...

Cliente: Boa tarde!!!
Eu: (em pensamento: escusavas de ter entrado... é hora de fechar...)


Desta forma, é complicado não andar baralhado! :)

Frase do dia

"Não chores porque acabou, sorri porque aconteceu"...

Ao ler esta frase, verifiquei que me faz muito sentido e que, no fundo, reflete o modo como quero viver a minha vida. Parece mais simples de dizer do que de concretizar, mas pode-se sempre tentar.

Basicamente, se às pessoas, às pequenas coisas e aos bons momentos que vão fazendo o nosso dia-a-dia e de certo modo vão marcando a nossa vida atribuirmos um valor, um sentido... Mesmo que acabem de repente (e com alguma amargura), saberemos que houve algum motivo para terem acontecido. Quanto mais não seja, algum ensinamento, algum bem-estar, alguma boa-recordação, algo que nos tenha feito crescer...

Estar ciente que foi possível terem acontecido! E acreditar que, durante todo o tempo que aconteceu, algo foi, de facto, verdadeiro.
O sentimento de perda pode ser grande, mas se for comparado à riqueza que foi poder ter partilhado e vivido bons e especiais momentos, sentiremos que algo não se poderá apagar do livro da vida. Nem do nosso, nem certamente do da outra pessoa.

Porque a perda é inevitável, mais tarde ou mais cedo, por uns motivos ou por outros, há que dar valor ao que ficou...

...enquanto durou...

E seremos capazes de fazer com que volte a acontecer!

(espero bem que sim...)


imagem daqui

Constatação VI

Parece que só falo de trabalho... E não, não é uma simples sensação, é mesmo a verdade... Espero que isto não seja contagioso...

Humpf... :S

520 km...

Ontem foi um dia muito interessante!

Em primeiro lugar, permitiu fazer algo que gosto muito, conduzir o meu popó lindo... mesmo que à chuva, torrencial, por vezes! (O que até foi útil, pois ficou lavadinho!)
Em segundo lugar, fez-me confirmar, mais uma vez, que o GPS é um espectáculo! Para quem até se perde em casa (pronto, estou a exagerar...) O meu sentido de orientação não é lá muito famoso, e esta ferramenta é algo de muito útil! Nunca mais serei uma mulher perdida!

Mas o que aqui interessa é que fui ao Porto e depois a Penalva do Castelo! Fui em compromissos profissionais, mas permitiu-me aliar também a parte de lazer! Também, porque gosto muito do que faço, e nestas visitas, até parece que nem estou a trabalhar!
Ora, fui visitar a Casa da Ínsua, na qual as construções mais recentes datam do século XVIII. Como tal, foi uma viagem pela História, como gosto muito. A casa está em fase de recuperação, logo, fechada ao público nesta fase. No entanto, como fui em trabalho, tive a possibilidade de andar a explorar cantos e recantos... eheh...

Tem uns bonitos jardins e uma bela paisagem. Ora, parece-me ideal para fazer um bom passeio, especialmente para quem gosta da História e da Natureza! Como eu! Pena a chuva, mas ainda deu para tirar umas fotos!





A casa será um futuro Hotel de Charme! Espero sinceramente poder lá voltar! Quanto mais não seja, em lua-de-mel! eheheh

Fica aqui a dica turistica! Portugal tem recantos lindíssimos!

Constatação V

Os melhores momentos de uma novela são: o primeiro e o último episódio!

Sendo que o último é aquele que tem mais beijinhos! E casalinhos por m2...

E os maus perdem sempre no fim!

Basicamente, deve ser o episódio mais fácil de escrever...

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Ontem, deparei-me com isto:



E tentei, mas não consegui dar à lingua as voltas necessárias para que saísse o que eu acho que está ali escrito! :)

A propósito, Feliz Dia Mamã!

Há dias assim...

Em que tudo nos parece cor-de-rosa! Em que o sol espreita logo pela manhã e dá a força. A alegria. Faz-nos sentir tudo o que de bom temos.

Há dias assim, em que se fazem as pazes interiores e o mundo parece que nos sorri. Mas somos nós que sorrimos para o mundo! Para nós mesmos.

Há dias assim, com este simples bem-estar, em que nada falta, porque a Paz e a serenidade é grande. Olha-se para trás, dá-se mais valor ao que se fez. Sentimo-nos mais completos. Perspectiva-se o futuro, com uma esperança renovada! Plena de mudanças!

Há dias assim, em que se está só, mas não nos sentimos sós, porque o que sentimos por nós mesmos preenche tudo o que falta.

E então, poderei compreender que há realmente uma força, que me faz sentir especial. Que sou assim. Que não poderia, nem sei, ser de outra forma.

Hoje, aceito-me como o ser mais especial que conheço.

Só assim a minha vida pode começar a fazer sentido.