
O tema deste post já está pensado, curiosamente, antes mesmo de ter um blogue. Ou seja, há mais de um ano. Nunca me saiu da cabeça e hoje, penso que é o dia ideal para o escrever.
Há mais de um ano, nas minhas férias de então, levei um jogo de xadrez. Passei grande parte das férias a jogar e parecia viciante. Curiosamente, dessa vez usei uma estratégia diferente do que costumava fazer: ao invés de jogar à defesa (criando uma linha de defesa com os peões e avançando as peças de menor "poder" no jogo, guardando as mais poderosas, como a rainha - que se se perdesse, faria muita falta - para o fim) comecei logo a jogar ao ataque (avançando com a rainha, intimidando o adversário e avançando depois com as outra peças, estabelecendo uma estratégia mais ofensiva). O resultado foi bastante satisfatório, porque levou à vitória do jogo na marioria das vezes! E mesmo mudando de adversário, houve maior dificuldade em vencer-me...
Para quê guardar a peça de maior poder para o fim, com o simples receio de a vir a perder... e, no fundo, não a usar na mesma?
Isto fez-me pensar nas atitudes perante a vida... É tão simples como isto: quem não arrisca não petisca. Ou petisca muito menos... Maiores serão as probabilidades de vencer, quanto maior for também o risco. Resta agora saber onde arriscar, como arriscar, qual o valor desse risco... para ter também algum equilíbrio e não arriscar desnecessariamente.
No fundo, para quê guardar a melhor peça para o fim, quando assim, nem saberemos se chegaremos mesmo ao fim para a usar?
E se perdermos? Não se poderá começar um novo jogo, com uma nova estratégia, e com os ensinamentos da experiência adquirida no(s) jogo(s) anterior(es)?
Vou tentar. Estou a tentar!!!
imagem daqui