Há 6 meses
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Jogo da vida
O tema deste post já está pensado, curiosamente, antes mesmo de ter um blogue. Ou seja, há mais de um ano. Nunca me saiu da cabeça e hoje, penso que é o dia ideal para o escrever.
Há mais de um ano, nas minhas férias de então, levei um jogo de xadrez. Passei grande parte das férias a jogar e parecia viciante. Curiosamente, dessa vez usei uma estratégia diferente do que costumava fazer: ao invés de jogar à defesa (criando uma linha de defesa com os peões e avançando as peças de menor "poder" no jogo, guardando as mais poderosas, como a rainha - que se se perdesse, faria muita falta - para o fim) comecei logo a jogar ao ataque (avançando com a rainha, intimidando o adversário e avançando depois com as outra peças, estabelecendo uma estratégia mais ofensiva). O resultado foi bastante satisfatório, porque levou à vitória do jogo na marioria das vezes! E mesmo mudando de adversário, houve maior dificuldade em vencer-me...
Para quê guardar a peça de maior poder para o fim, com o simples receio de a vir a perder... e, no fundo, não a usar na mesma?
Isto fez-me pensar nas atitudes perante a vida... É tão simples como isto: quem não arrisca não petisca. Ou petisca muito menos... Maiores serão as probabilidades de vencer, quanto maior for também o risco. Resta agora saber onde arriscar, como arriscar, qual o valor desse risco... para ter também algum equilíbrio e não arriscar desnecessariamente.
No fundo, para quê guardar a melhor peça para o fim, quando assim, nem saberemos se chegaremos mesmo ao fim para a usar?
E se perdermos? Não se poderá começar um novo jogo, com uma nova estratégia, e com os ensinamentos da experiência adquirida no(s) jogo(s) anterior(es)?
Vou tentar. Estou a tentar!!!
imagem daqui
Etiquetas:
ensinamentos,
pensamentos
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Na vida... acho que vale a pena arriscar!
**
Completamente Eva.
Este é o caminho. Arriscar um pouco todos os dias...
Porque ao guardar os melhores trunfos, podemos não ter tempo para os usarmos (quando pensamos que é a altura certa).
"Para quê guardar a peça de maior poder para o fim, com o simples receio de a vir a perder... e, no fundo, não a usar na mesma?"
Brilhante conclusão.
É a mesma cena que eu faço, mas num jogo de PlayStation, o PES: com o aproximar do fim da época os jogadores principais ficam mais cansados de tanto jogar e resolvo poupá-los para a recta final do campeonato, a fim de vencer o título nos jogos decisivos.
O que acontece é que de tanto ficarem no banco a descansar, acabamos por perder pontos noutros jogos e depois pouco me vale que já não estejam cansados. É que o campeonato já "foi com os porcos". Ou seja, tanta poupança para nem sequer serem utilizados.
Tudo se faz com conta, peso e medida. Ok, que descansem, mas que vão jogando (arriscando).
E pensar demais... também atrapalha!... E quer-me parecer que este é o caso.
Vale sempre a pena arriscar!
Enviar um comentário