quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Pensamento #2 (cont.)

No seguimento de um post anterior...

"Sem ter defesas, que me façam falhar..."
Mafalda Veiga
É irónico, como as defesas nos podem fazer falhar tanto.
Ou pensar que se falha.
Não garanto, nem nunca saberei se o modo como reajo a determinadas situações tão banais do dia-a-dia é, de facto, determinante para a minha situação actual. Mas acredito que sim, poderá ser. O ser "certinha", mesmo sem querer. O sentir-me "presa" a mim. E, inevitavelmente, à ideia pré concebida de que é pouco provável. O medo de responsabilidades? De desilusões? E ao mesmo tempo, o pânico ao imaginar que nunca será.
Tudo defesas... que não ajudam. E que tão bem fazem errar...
Porque se pode querer muito uma coisa mas, ao mesmo tempo, tudo o que se faz, induzir o contrário.
Mas no fundo eu sei que a resposta está mesmo em mim. Cá dentro.
E de acordo com o que já referi anteriormente, só quando uma pessoa se sente bem consigo, só aí se sente merecedora da estima dos outros, e anseia, finalmente, por voos mais altos.
Só nessa altura, se poderá tirar o "nevoeiro" dos olhos e ver os olhos dos outros. O que é belo e bonito e, quem sabe, tenhamos o privilégio de um dia vir a conhecer.

1 comentário:

Um gajo qualquer... disse...

Baixa as defesas e dá o peito às balas...

Vim complicar certo???

;)